quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Tráfico de animais silvestres

Tráfico de animais silvestres

Claudio Richard dos Santos Silva1

Gabriela Pereira de Lima1

Maria Clara de Brito1

Rebeca de Carvalho Souza1

Sislene Tavares Simões1

1 Discentes do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do IFSP - SRQ. Trabalho desenvolvido na disciplina de Fauna, Flora e Ambiente, sob orientação da docente Profa. Dra. Glória Cristina Marques Coelho Miyazawa.

        O tráfico de animais silvestres não é um termo novo aqui no Brasil, na realidade esse tráfico ocorre desde de o dia 25 de abril de 1500, quando foi levado ao Rei de Portugal duas araras e alguns papagaios. Desde então esse tem sido um problema recorrente no Brasil, o terceiro maior tráfico ilegal, ficando apenas atrás do tráfico de drogas e armas e lucrando cerca de R$ 39 bilhões de reais por ano. O tráfico de animais silvestres ocorre quando os animais são tirados de seu habitat natural com o intuito de comercializa-los, muitos desses animais morrem antes mesmo de chegar ao seu destino.


        Os animais mais traficados são: “as aves, por serem dóceis e por sua beleza.” “A maior figura no comércio de produtos de fauna é a pele de répteis, tanto em quantidade como valor monetário”.

        Recentemente inclusive, na terça-feira, 07 de julho, um estudante de medicina veterinária que foi picado por uma naja levantou suspeitas ao dar entrada no hospital, a polícia civil começou a investigar o caso o que acabou descobrindo assim uma rede de tráficos de animais. O estudante abandonou a cobra à 14 Km de seu endereço e foi levada pelo IBAMA para o instituto Butantã.

Como os traficantes agem?

        “Estima-se que nove entre dez animais contrabandeados morrem antes de chegar ao seu destino por conta das más condições que lhes são impostas.”

        Os traficantes na maioria das vezes quebram a asa dos animais para que eles não fujam, cortam a língua para que não façam barulho e muitas, muitas das vezes dão soníferos aos animais. Quando chegam em seu destino, a maioria dos animais já está morto.

Pena

      “Matar, perseguir, apanhar, caçar utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade compete com a pena de detenção de 6 meses a 1 ano e multa”(fonte: https://www.camera.leg.br)

Renctas

     A Renctas foi fundada em 1999 e é uma organização não-governamental, sem fins lucrativos que luta pela conservação da biodiversidade. Isso incluí lutar para que o tráfico de animais silvestres fique mais conhecido e desse modo que as pessoas passem a denunciar quando isso ocorre. Seus principais valores são a independência institucional e existência algo sustentável; valorização e respeito por seus profissionais; ética em suas ações, respeito a toda forma de vida.

Referências

ANDRADE, Hevelton Batista. A ameaça do tráfico de animais silvestres no Brasil: O caso da arara azul e do mico leão dourado disponível em: bdm.unb.br>bitstream>2011he < acesso 30 de out de 2020.

BUCHERONI, Giulia. Onde está a fauna brasileira? Panorama do tráfico de animais revela futuro preocupante> disponível em: G1. Globo.com>noticia>2019/06/24<acesso 31 de out de 2020

DESTRO, Guilherme Fernando Gomes. Tráfico de animais silvestres: Da captura ao retorno à natureza> disponível em: www.research.net.com <acesso: 30 de out de 2020

NETO, Mario Cobbucc. Tráfico de animais silvestres: desenvolvimento de um banco de dados com recursos tecnológico para o combate deste crime >disponível em paineira.usp.br>uploads>2016/9 <acesso: 29 de out 2020

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