quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Atropelamento de fauna: Sistema urubu

 Atropelamento de fauna: Sistema urubu

Maila Darilene de Souza Vasques1

Rayne Santos de Lima1

1 Discentes do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do IFSP - SRQ. Trabalho desenvolvido na disciplina de Fauna, Flora e Ambiente, sob orientação da docente Profa. Dra. Glória Cristina Marques Coelho Miyazawa.


    Atualmente a destruição da fauna tem gerado grande preocupação, pois seu mau funcionamento pode acarretar diversos desequilíbrios indesejáveis para a natureza.

    O atropelamento da fauna é reconhecido como uma das principais causas de morte de vertebrados no mundo. Pensando nessas questões alarmantes, foi criado o Sistema Urubu Ciência Cidadã, uma das maiores redes sociais de proteção a biodiversidade brasileira, propondo coletar, sistematizar e disponibilizar dados sobre animais mortos em ferrovias e rodovias, a fim de auxiliar o governo e as concessionárias na tomada de decisões para reduzir esses efeitos.

    Os impactos na biodiversidade brasileira é uma questão de longa data, que urge consideração especial de órgãos ambientais e governamentais; pois hoje com os avanços da tecnologia é possível coletar e armazenar as informações necessárias para tomada de decisões capazes de minimizar tais impactos.


Fonte: Site do LIVRE. Disponível em: <https://olivre.com.br/campanha-em-mt-sensibiliza-motoristas-15-animais-morrem-nas-estradas-brasileiras-a-cada-segundo>. Acesso em 11 nov. 2020

WikiAves

 WikiAves

Guilherme Anjinho de Oliveira1

Larissa Cecília Gomes Menezes1

Luiz Alexandre Morais Matias1

Nathalia Prosdoskimis Horvath1

Tainá Ramos1

1 Discentes do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do IFSP - SRQ. Trabalho desenvolvido na disciplina de Fauna, Flora e Ambiente, sob orientação da docente Profa. Dra. Glória Cristina Marques Coelho Miyazawa.

        O WikiAves é uma plataforma online, criada em dezembro de 2008, com o intuito de unir a comunidade de observadores de aves e biólogos, possibilitando disseminar informações sobre aves com ocorrência no Brasil. 

 

Figura 1: Tela inicial do WikiAves, disponível em: https://www.wikiaves.com.br)

        É um dos sites de ornitologia mais acessados do mundo e conta com mais de 3 milhões de registros entre sons e imagens, sendo esses de mais de 1800 espécies. O crescente banco de dados é alimentado pelos observadores, cerca de 36.200 e as mídias são aprovadas através de software ou dos moderadores, todas as aprovadas tem que seguir as diretrizes, dentre elas podemos citar que os animais fotografados não podem ser de cativeiro/ domesticados, as fotos devem ser de autoria de quem as publica, devem ser pertencentes à fauna brasileira e não podem ser introduzidas a um habitat diferente do natural. 


Figura 2: 
Segunda parte da primeira página do WikiAves, disponível em: https://www.wikiaves.com.br 

 

Funcionalidades do site

          No site existem diversas funcionalidades, uma das principais funcionalidades é a de adicionar registros pessoais.Para adicionar registros de aves à plataforma, os observadores devem se cadastrar e garantir que estão de acordo com as regras do WikiAves, que estabelecem formas de utilização do site e critérios para a publicação destes. São aceitas, apenas, publicações que exibem aves em liberdade que constam na lista de aves com ocorrência no Brasil, elaborada pelo Comitê Brasileiro de Registro Ornitológico (CBRO).

        O processo de postagem de registros consiste em três passos. Inicialmente, deve ser indicado o local onde as observações foram feitas. No segundo passo, são enviados os arquivos das mídias dos registros, sejam estas fotos ou áudios. Por último, o usuário deve realizar a caracterização do registro, acrescentando informações como data do registro e local de observação, que são consideradas obrigatórias, além de espécie observada, possível ação que a ave esteja realizando e sexo do indivíduo, que não são tidas como não obrigatórias. As mídias que não constarem o nome da espécie são consideradas como não-identificadas.  

 

Figura 3 – Procedimento para envio de registros fotográficos e sonoros. Fonte: WikiAves - Enciclopédia das Aves do Brasil.


Páginas informativas  

        Além das páginas normativas e de registros, há páginas voltadas para instruir seus usuários sobre os mais variados assuntos relacionados com a observação de aves. 

        Há páginas que trazem a definição do que é bioma e quais estão presentes no Brasil, onde o usuário poderá realizar o acesso a cada um deles e obter informações mais específicas. Pode-se encontrar ao acessar essas páginas, os estados que fazem parte de cada bioma e exemplos de espécies de aves endêmicas daquela região, como pode ser observado na Figura 2. 

 

Figura 4 – Página do bioma da Mata Atlântica. Fonte: WikiAves - Enciclopédia das Aves do Brasil

 

A plataforma apresenta também outras páginas que buscam conscientizar e informar seus usuários. A página de aves ameaçadas no Brasil (Figura 3)  disponibiliza uma lista de aves ameaçadas de extinção no Brasil, e espécies já extintas. E em alguns casos, é possível encontrar uma breve explicação sobre o motivo pelo qual a espécie se encontra ameaçada de extinção.  

 

Figura 5 – Página de aves ameaçadas no Brasil. Fonte: WikiAves - Enciclopédia das Aves do Brasil

A ferramenta de denúncia de tráfico de animais silvestres sinaliza quais órgãos devem ser contatados para executar denúncias de tráfico de animais silvestres. A plataforma apresenta os meios em que o contato pode ser efetuado, disponibilizando números de telefone, e-mails e websites dessas instituições responsáveis.  

Já a ferramenta S.O.S. Passarinho (Figura 4) apresenta um espaço atribuído a divulgação dos problemas enfrentados pelas aves livres, juntamente com sugestões de procedimentos que possam contribuir para que ocorra a minimização desses impactos. Na página são inseridas imagens das aves, junto com breves explicações sobre a problemática ocorrida e tópicos com sugestões de ações a serem tomadas. 

 

Figura 6 – Ferramenta S.O.S. Passarinho. Fonte: WikiAves - Enciclopédia das Aves do Brasil

 

Exemplos de registros postados no WikiAves

        A seleção de exemplos de registros de aves nativas e invasoras foi realizada através da “busca por localidade”, onde se objetivou encontrar registros realizados próximos da região do Instituto Federal de São Paulo - Campus São Roque. Para tal, a busca foi delimitada nas cidades de São Roque, Mairinque, Ibiúna e Sorocaba.

 



Figura 7 - Registro de Suindara no WikiAves. Foto: Ramon Bianchi (2016).

                                

Sobre a espécie e características

    Além de Suindara, também é conhecida como Coruja-das-torres, coruja-da-igreja, coruja-branca, rasga-mortalha, coruja-do-campanário e coruja-de-celeiro. É uma espécie de coruja muito comum no Brasil, bastante conhecida por nidificar em torres de igrejas e locais habitados (razão de um de seus nomes comuns). Segundo crenças populares, é considerada uma ave de mau agouro, pois acredita-se que seu canto seria um anúncio de morte, por parecer estar rasgando uma mortalha. Caça suas presas localizando-as principalmente pela audição. Possui dois discos faciais bem destacados, em forma semelhante a um coração, que ajuda a levar o som até a entrada dos ouvidos externos. Essa é uma estrutura única, que a separa das demais corujas em uma família especial, a Tytonidae. Como todas as corujas, ingere o alimento inteiro. No estômago, há a separação dos pelos, ossos e outras partes não digeríveis, as quais formam pelotas, posteriormente regurgitadas em seu pouso tradicional. A análise dessas pelotas, indica o alimento ingerido pela espécie. Por esse método, descobriu-se no interior de São Paulo, que duas suindaras mudavam seu alimento conforme a época do ano. No período do inverno, cerca de 90% das pelotas era formada por restos de roedores e 7% de gafanhotos. Já no verão, o inverso.

    A fêmea costuma botar de 4 a 7 ovos, que incubará durante 32 dias. Dentro de 50 dias os filhotes já estão aptos a voar. Normalmente, não se separam de seus pais até os 3 meses de vida. É uma espécie amplamente encontrada em todos os continentes, exceto em regiões muito frias. Ocorre em todo Brasil.

 

Figura 8: Distribuição geográfica da Suindara. Fonte: WikiAves - Enciclopédia das Aves do Brasil

 

Registros mais visualizados

        Na página de registros mais populares pode-se escolher por dois tipos de registro, áudio ou foto. Está disponível 82547 registros nessa página.

        O registro mais popular é o de um gavião-carijó sendo predado por um jibóia, o registro foi feito na cidade de Pedra Grade/RN em 26 de junho de 2012 e foi publicado em 26 de junho de 2016.


Figura 9: Registro mais visualizado do WikiAves. Foto: Souza, P. H. (2012).

 

Importância do WikiAves

          A participação popular no desenvolvimento da ciência tem sido cada vez mais incentivada e o retorno dado por essa presença tem mostrado a importância da população comum na produção científica. O próprio site do WikiAves, mesmo com criação relativamente recente, é um ótimo exemplo deste acontecimento, pois qualquer pessoa, seja ela formada em biologia ou até mesmo sem curso de formação superior, podem fazer registros de aves por todo o território brasileiro e publicá-los na plataforma online, de modo que fique disponível para qualquer usuário.

Em artigo publicado pela revista científica PloS ONE, “Traditional scientific data vs. uncoordinated citizen science effort: A review of the current status and comparison of data on avifauna in Southern Brazil”, os autores evidenciam a importância da plataforma para o meio acadêmico, uma vez que os resultados mostram a capacidade dos dados ofertados de suprir a demanda científica por informações atualizadas. Referências bibliográficas como os livros, apesar de confiáveis, não possuem o dinamismo de renovação dos dados apresentados com a mesma eficácia que o WikiAves. Além disso, a ciência não possui contingente profissional suficiente para coletar tais dados com a mesma eficácia e agilidade.

Além disso, o artigo publicado no blog Natureza Crítica, da Rede de Blogs de Ciência da Unicamp, apresenta outros benefícios que a observação de aves por parte do meio não acadêmico gera. Segundo o blog, as Unidades de Conservação se beneficiam dessa prática, uma vez que aumenta o apoio popular à conservação dessas unidades, além de impulsionar a economia local, como pousadas e guias ambientais.

Entrevista com as Passiriminas

Ao entrevistar o grupo Passiriminas, integrantes: Amanda Rodrigues, Cintia Martins, Ivy Prazeres, Patrícia Cavalcante, Thaís Camboim, Thaís Pereira, Thamylles Alves e Victória Souza, pode-se entender um pouco sobre a origem e a importância do grupo e as suas ligações com o WikiAves.

Ao perguntar como o grupo começou e os motivos pela área da observação de aves, cada uma das organizadoras teve uma motivação diferente, mas é consenso entre todas que as aves são animais muito interessantes e incríveis, “... o Passariminas surgiu a partir de uma conversa entre algumas das atuais organizadoras, lá em 2017, desabafando sobre algumas dificuldades de ser mulher dentro da ornitologia e no birdwatching”. Foi comentado da importância do grupo para a representatividade feminina, tanto para a inclusão de novas mulheres ao birdwatching, quanto a preocupação e a discussão sobre agressões machistas que podem ocorrer nesse meio, e muitas vezes passam despercebidas.

A respeito do WikiAves elas comentaram que conheceram o site através de indicações de amigos e comentaram da importância do site para ajudar diversas pessoas a conhecerem melhor sobre diversas espécies de aves do Brasil, nas palavras delas “É uma ótima plataforma que, ajuda diversas pessoas como nós, a aprender e conhecer mais sobre uma dada espécie, desde as suas características até as tão temidas vocalizações, como exemplo. É uma oportunidade de conhecermos também o trabalho de diferentes pessoas que tem um ponto em comum, o amor e fascínio por esses animais” e apresenta uma grande base de dados que contribui muito para a ciência. Inclusive comentaram que são poucas coisas que existem a acrescentar tão completo como o WikiAves, porém, seria de grande utilidade a adição de um sistema de “amizades” ou de seguidores para facilitar a visualização das publicações e facilitar a interação dos usuários para combinar encontros para “passarinha”.

 

Entrevista com Will Mesquita

        Foi realizada uma entrevista com Will Mesquita, biólogo de formação, participante do COA Brasil, produtor do podcast Batebico e usuário do WikiAves para entender um pouco mais sobre a experiência de observação de aves, divulgação científica e o uso da plataforma WikiAves.

        O entrevistado conta que para realizar um bom registro fotográfico é necessário se atentar sobre a direção da luz, evitar o uso de flash, e evitar ao máximo o estresse da ave. Quando se trata de aproximação, não se direcionar em linha reta, seguir em zigue-zague e realizar uma pausa para registro a cada 5 passos. O tipo de roupa e camuflagem também são essenciais, roupas vermelhas e amarelas devem ser evitadas pois são chamativas para as aves, o uso de camuflagem, sendo feita de palha ou comprada auxilia na aproximação.

        Com relação a importância do site para os observadores foi dito que os mapas e informações são atualizados com frequência e que o site é o mais acessado no mundo com a temática de ornitologia. O WikiAves dispõe da lista atualizada da CBRO com os dados de ocorrência, assim possibilitando que os usuários descubram quando uma ave se torna oficialmente frequente no Brasil. A plataforma também introduz novos observadores a comunidade, usuários mais experientes conseguem identificar e informar erros de classificação.

        Qual melhoria que precisa ser feita no WikiAves?

        “Uma coisa que vale a pena ser melhorado é o acesso, o acesso é livre e gratuito, porém algumas pessoas más intencionadas usam as informações das aves para fazer atividades ilegais como, tráfico animal ou caça”.

Referências

CAMPOS, R. F. (2016). [WA2229148, Tyto furcata (Temminck, 1827)]. Wiki Aves - A Enciclopédia das Aves do Brasil. Disponível em: Acesso em: 08 Nov 2020.

MUZIO, P. A. Observação de aves é atividade de lazer que gera dados científicos e contribui com a conservação da biodiversidade. Natureza Crítica, 2019. Disponível em:   <https://www.blogs.unicamp.br/naturezacritica/2019/05/27/observacao-deaves-e-atividade-de-lazer-que-gera-dados-cientificos-e-contribui-com-aconservacaoda-biodiversidade/ Acesso em: 09 nov. 2020.

KLEMANN-JUNIOR, L. et al. Traditional scientific data vs. uncoordinated citizen science effort: A review of the current status and comparison of data on avifauna in Southern Brazil. PloS one, v. 12, n. 12, p. e0188819, 2017.

SOUZA, P. H. (2012). [WA673062, Rupornis magnirostris (Gmelin, 1788)]. Wiki Aves - A Enciclopédia das Aves do Brasil. Disponível em: Acesso em: 09 Nov 2020.

WikiAves - Enciclopédia das Aves do Brasil, 2008. Página Inicial. Disponível em . Acesso em: 21 out. 2020.

WikiAves - Enciclopédia das Aves do Brasil, 2008. Suindara. Disponível em . Acesso em: 03 nov. 2020.



Empório Mata Atlântica

 EMPÓRIO MATA ATLÂNTICA

Gabriela Guimarães Ramos1

Giovana Carolyn Domingues Saito1

Maria Eduarda Oliveira Barbieri1

Victória Pereira do Nascimento1

1 Discentes do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do IFSP - SRQ. Trabalho desenvolvido na disciplina de Fauna, Flora e Ambiente, sob orientação da docente Profa. Dra. Glória Cristina Marques Coelho Miyazawa. 


CONHEÇA AS FRUTAS DA MATA ATLÂNTICA E AJUDE A PRESERVAÇÃO DESSE BIOMA DEVASTADO

A vegetação primária de todo o litoral do nosso país, foi explorada desde a época da colonização. Hoje, restam apenas 7% do território original desse bioma, segundo o INPE, muitos dos problemas que enfrentamos são consequências as atividades humanas que incessantemente abusam o meio ambiente. Mas o que podemos fazer? Pequenas ações do dia a dia também fazem diferença, mas nossa sugestão são os produtos do Empório Mata Atlântica

Criado pelo Instituto AUÁ de empreendedorismo socioambiental, sua missão de conservar as espécies desse bioma depende da aproximação do público aos produtos provenientes da mesma floresta que buscam recuperar. Um ótimo projeto, com potencial de obter grandes resultados, foi criado tendo o negócio como meio de atingir seus objetivos. Tendência no mercado e com ingredientes naturais e com alto valor nutricional, o empreendimento promete ser uma boa visita.

Conheça seus produtos:

As frutas como Cambuci, Uvaia e Juçara são cultivados em sistemas agroflorestais, por comunidades que dependem dessa atividade, mas que contribuem para restauração das áreas explorados por monocultura ou gado. Esse tipo de organização empresarial acompanha objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU, além do seu consumo estimular a cadeia de sustentabilidade. Sem contar que as frutas são deliciosas.

O Cambuci, oriundo da Serra do Mar paulista, e rico em vitamina C e antioxidantes. A Uvaia, que possui sabor e perfume intenso, também é rica em vitamina C e A. Já a Juçara é conhecida como ‘‘açaí da Mata Atlântica”. O sabor da Gruxamina é comparado ao da Jabuticaba e a polpa do Jerivá é usada em muitas receitas.

          Você pode degustar essas frutas pela visitação da sede do Instituto AUÁ, em Osasco, mas também vale a pena visitar o site, ou a página do Facebook do instituto (http://www.aua.org.br/emporiomataatlantica/). Temos muito o que fazer para recuperar tudo o que já foi desmatado e degradado. Que tal começar pelo consumo de produtos mais conscientes e deliciosos? 

Fontes:

http://www.inpe.br/;https://www.sosma.org.br/;

http://www.aua.org.br/emporiomataatlantica/


Programa para a Conservação de Morcegos no Brasil

Programa para a Conservação de Morcegos no Brasil

Daniel Batista1

      Eduarda Rubbo da Silva1

Erick Yuji Mawarida1

     Samuel Modesto Nunes1
        Larissa Oliveira Ramalho1

1 Discentes do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do IFSP - SRQ. Trabalho desenvolvido na disciplina de Fauna, Flora e Ambiente, sob orientação da docente Profa. Dra. Glória Cristina Marques Coelho Miyazawa.


Detalhes do programa

    O “programa para a conservação dos morcegos brasileiros” foi criado em 1995, em Santa Teresa – ES, após um workshop, realizado com o apoio do Museu de Biologia Mello Leitão, com especialistas em morcegos brasileiros.

    Biodiversitas que é uma ONG dedicada à conservação da biodiversidade brasileira, possui parceria com o PCMBR (Programa para a conservação de morcegos no Brasil). A fundação “Biodiversitas”, entre outras coisas, coordena – junto da “Conservação internacional” - a criação do Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção.

    A fundação Biodiversitas possuí um programa de parcerias corporativas para a manutenção dos projetos, do qual empresas como a Vale e o Instituto Brasileiro de Mineração participam. Os valores doados variam entre 10 e 60 mil reais anuais. Além disso, a Biodiversitas é parceira de outras diversas ONGs nacionais e internacionais.

    Em 2007, o PCMBr se juntou a outros programas voltados à preservação dos morcegos do México, Costa Rica, Guatemala e Bolívia. Juntos, formaram a RELCOM (Rede Latino-americana e Caribenha para a Conservação de Morcegos). Hoje, o projeto conta com membros de mais de 20 países, tem mais de 800 integrantes.

 

Figura 1. Logotipo do PCMBrasil

 

Conservação e preservação dos morcegos

    A área de conservação tem se voltado para a gestão de Áreas Importantes para a Conservação de Morcegos (AICOMs) e Locais Importantes para a Conservação de Morcegos (SICOMs) que são as principais estratégias regionais da RELCOM. As directrizes foram concebidas para o seu reconhecimento e os processos de aprovação, avaliação e nomeação de AICOMs e SICOMs, que resultou na apresentação e tratamento de um total de 80 locais (64 AICOMs, 16 SICOMs), pertencentes a 15 programas nacionais da conservação de morcegos.

    Em agosto de 2007, grupos dedicados à conservação de morcegos no México, Guatemala, Brasil, Costa Rica e Bolívia assinaram um acordo para trabalhar em uma rede que permite objetivos comuns de longo prazo para a conservação de morcegos em toda a região da América Latina e Caribe, para que os esforços que hoje se realizam não sejam isolados. Além desse tratado houve nos dias 10 a 15 dezembro de 2009, em uma reunião na Reserva Biológica de Tirimbina, Sarapiqui, Costa Rica, 25 especialistas em morcegos de 11 países membros da Rede Latino-Americana para a Conservação dos Morcegos (Relcom) se reuniram para elaborar a estratégia para a Conservação dos Morcegos latino-americanos, assim configurando a Declaração de Sarapiqui “CONCLAMAMOS OS GOVERNOS DA AMÉRICA LATINA A TOMAREM MEDIDAS URGENTES PARA DETER A PERDA E REDUÇÃO DAS POPULAÇÕES DE MORGEGOS DE TODA A REGIÃO, POR MEIO DA PROTEÇÃO DOS ABRIGOS E DOS HÁBITATS, EM RESOLVER ADEQUADAMENTE O CONFLITO ORIGINADO POR MORCEGOS HEMATÓFAGOS E ASSEGURAR A UTILIZAÇÃO RESPONSÁVEL DE PESTICIDAS”.

Figura 2. Logotipo da RELCOM

Características dos morcegos

    Morcego é o nome popular para os indivíduos da ordem dos Quirópteros. Esses animais são mamíferos, mas são os únicos da classe que possuem a habilidade plena de voo. Constituem a 2ª maior população entre os mamíferos, cerca de 20%, divididos em aproximadamente 1.411 espécies.

    Possuem a maior variedade de dietas entre ordens animais, que pode-se classificar em três grupos: Animalívoros, Fitófagos e Onívoros. Poucas espécies se alimentam exclusivamente de uma dessas subdivisões. Um exemplo destas são as únicas 3 espécies de morcegos-vampiros, que podem morrer após uma única noite sem sangue.

    O Brasil faz parte de uma região biogeográfica chamada neotropical, essa região é extremamente relevante ao tratarmos de quirópteros, pois algumas famílias só ocorrem aqui, como a Furipteridae e Moormopidae. Assim sendo, é valido afirmar que a conservação da fauna quiróptera as faz necessária para a manutenção de uma série de ecossistemas nos quais os morcegos são, de alguma forma, peças fundamentais.


Figura 3. Morcego com sua dieta fitófaga


A importância dos morcegos

    Os quirópteros carregam um estigma de sujos, perigosos e demoníacos enraizado em muitas sociedades, entretanto, eles são incrivelmente úteis para os seres humanos e diversos outros e sua perda ocasionaria em desastres irreversíveis.

    Os quirópteros ainda são responsáveis pela distribuição de sementes ao longo do voo e polinização, que fica grudado em seus pelos ao se alimentarem de néctar. Ao se alimentar de frutas as sementes passam pelo trato digestivo e são dispensadas nas fezes, por vezes até “ativando” sua germinação e garantindo os nutrientes necessários ao desenvolvimento de frutas como o maracujá-da-restinga e o pequi. Por fim, os únicos responsáveis pela germinação da agave-azul (ingrediente-chave na produção de tequila) são os indivíduos da espécie Leptonycteris nivalis.

    Além disso, morcegos insetívoros são responsáveis pelo consumo de toneladas de insetos por noite; esses que capazes de transmitir doenças de gado e até moscas que são maléficas ao homem. Um estudo realizado em vinícolas do Chile e publicada na Elsevier B.V. realizou que a utilização de morcegos comedores de insetos se provou 7% mais eficiente do que a aplicação de pesticidas, além da fertilização natural e a economia de US$188-$248 por hectare ao ano.


Figura 4. Morcego coberto de pólen colaborando na polinização

 

Impactos do programa

    Como a missão do programa é desmistificar, por meio de dados científicos, as falsas crenças que fazem com que esses animais sejam associados ao mal, e vistos sempre como prejudiciais ao ser humano. Seu impacto é direto na sociedade, já que através dele conscientiza a população sobre os morcegos e sua importância.

    Informações como a ajuda dos morcegos na polinização das plantas chegam até a população através da divulgação científica feita por esse e outros programas relacionados aos morcegos, assim conseguem conscientizar a população e mudar o pensamento que esses animais são maléficos. O programa ainda ajuda diretamente no controle da população desses indivíduos, já que nas publicações do programa em suas redes sociais é visto que cuidam de indivíduos necessitados.

    Recentemente os morcegos começaram a ser mortos por medo do COVID-19 no Peru, pois os moradores acreditariam que eles seriam responsáveis pela transmissão do vírus. Percebe-se como a falta de um programa de conservação de morcegos e o acesso à informação trazem malefícios para os animais, por isso além desses programas ganharem mais reconhecimento, deve-se democratizar melhor o acesso ás informações para a população;

Quirópteros ameaçados de extinção no brasil

    Os morcegos são o segundo grupo de mamíferos com maior número de espécies, e ainda assim, correm risco de extinção. Em partes, esse problema se dá ao fato de que a maioria das pessoas tem uma visão equivocada, misticismo e pouco conhecimento sobre os benefícios dessa espécie, e acabam os matando.

    No Brasil, há 177 espécies de morcego, cinco constavam na atual lista de espécies ameaçadas, na categoria vulnerável (VU):

• Morceguinho-do-cerrado (Lonchophilla dekeyseri)

• Morcego (Lonchophilla bokermanni)

• Morcego-de-linha-branca (Platyrrhinus recifinus)

• Morcego (Lasiurus ebenus)

• Morcego-borboleta-avermelhado (Myotis ruber)




Figura 5. Espécies de morcegos ameaçados na categoria vulnerável

Referências

BELTRÁN, C. A.; et. al. Quantifying ecological and economic value of pest control services provided by bats in a vineyard landscape of central chile. Chile: Elsevier B.V., 2020.

ARNONI, Ives Simões; PASSOS, Fernando C. XXVII Congresso Brasileiro de Espeleologia. Levantamento da fauna de morcegos (chiroptera, mammalia) do parque natural municipal das grutas de Botuverá, Botuverá / SC. Sociedade Brasileira de Espeleologia (SBE), 2003. Januária, MG.

BERNARD, Enrico. Bicho #040: morcegos (Ordem Chiroptera).  Desabraçando arvores, 2020. Disponível em: <https://open.spotify.com/episode/3EVEbgdoC5c6EXEXuDvHdE?si=j4D7DR3DSvOkgWupvrYUTg >.

MELLO, Marco. Ecologia. Casa dos morcegos, [2017].  Disponível em: < https://casadosmorcegos.wordpress.com/ecologia/ >.

FUNDAÇÃO BIODIVERSITAS. Biodiversitas, s.d. Página inicial. Disponível em: < http://www.biodiversitas.org.br/index.htm >.  Acesso em 31 de Out. de 2020.

VENTIDEX. Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia, s.d. Disponível em: < https://www.bvs-vet.org.br/vetindex/periodicos/chiroptera-neotropical/ >.  Acesso em: 31 de Out. de 2020.

VOIGT, Christian C.  KINGSTON, Tigga. Bats in the Anthropocene: Conservation of Bats in a Changing World. 548. ed.  Springer. 2016.

IUCN. International Union for Conservation of Nature. s.d.  Disponível em: < https://www.iucn.org/ >.  Acesso em: 31 de Out. de 2020.

SOS MATA ATLÂNTICA. SOS Mata Atlântica. s.d.  Disponível em: < https://www.sosma.org.br/ >.  Acesso em: 31 de Out. de 2020.

RABELO, Nair.  Pesquisadora da UnB é terceira mulher no mundo a receber prêmio referência por estudo sobre morcegos.  UnB Ciência, 2017. Disponível em: < https://www.unbciencia.unb.br/biologicas/35-zoologia/563-pesquisadora-da-unb-e-terceira-mulher-no-mundo-a-receber-premio-referencia-por-estudo-sobre-morcegos >.  Acesso em: 31 de Out. de 2020.

AGUIAR, L.M.S, ZORTÉA, M. 2018.  Comitê de Conservação de Morcegos do Brasil.  SBEQ 2018.v1.< http://www.sbeq.net/conservar >.  Acesso em: 31 de Out. de 2020.

PIDBA.  Programa de Investigaciones de Biodiversidad Argentina. s.d.  Mónica Díaz.  Disponível em: < http://pidba.com.ar/?page_id=2874 >.  Acesso em 31 de Out. de 2020.

BARREIRO, Maiara Jaloretto; FILHO, Henrique Ortêncio. Análise de livros didáticos sobre o tema “morcegos”. Ciênc. Educ., v. 22, n. 3, p. 671-688, Bauru, 2016. Disponível em: < https://www.scielo.br/pdf/ciedu/v22n3/1516-7313-ciedu-22-03-0671.pdf >.  Acesso em: 28 de Out. de 2020.

SANTOS, Letícia. Espécies de morcegos são fundamentais para o meio ambiente, Jornal UFG, Goiás, 14 de Agosto de 2019. Disponível em: < https://jornal.ufg.br/n/119147-especies-de-morcegos-sao-fundamentais-para-o-meio-ambiente >.  Acesso em: 28 de Out. de 2020

RELCOM INC. Relcom, s.d. Página inicial, 2020. Disponível em: < https://www.relcomlatinoamerica.net/%C2%BFqui%C3%A9nes-somos.html >.  Acesso em: 28 de Out. de 2020

Tráfico de animais silvestres

Tráfico de animais silvestres

Claudio Richard dos Santos Silva1

Gabriela Pereira de Lima1

Maria Clara de Brito1

Rebeca de Carvalho Souza1

Sislene Tavares Simões1

1 Discentes do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do IFSP - SRQ. Trabalho desenvolvido na disciplina de Fauna, Flora e Ambiente, sob orientação da docente Profa. Dra. Glória Cristina Marques Coelho Miyazawa.

        O tráfico de animais silvestres não é um termo novo aqui no Brasil, na realidade esse tráfico ocorre desde de o dia 25 de abril de 1500, quando foi levado ao Rei de Portugal duas araras e alguns papagaios. Desde então esse tem sido um problema recorrente no Brasil, o terceiro maior tráfico ilegal, ficando apenas atrás do tráfico de drogas e armas e lucrando cerca de R$ 39 bilhões de reais por ano. O tráfico de animais silvestres ocorre quando os animais são tirados de seu habitat natural com o intuito de comercializa-los, muitos desses animais morrem antes mesmo de chegar ao seu destino.


        Os animais mais traficados são: “as aves, por serem dóceis e por sua beleza.” “A maior figura no comércio de produtos de fauna é a pele de répteis, tanto em quantidade como valor monetário”.

        Recentemente inclusive, na terça-feira, 07 de julho, um estudante de medicina veterinária que foi picado por uma naja levantou suspeitas ao dar entrada no hospital, a polícia civil começou a investigar o caso o que acabou descobrindo assim uma rede de tráficos de animais. O estudante abandonou a cobra à 14 Km de seu endereço e foi levada pelo IBAMA para o instituto Butantã.

Como os traficantes agem?

        “Estima-se que nove entre dez animais contrabandeados morrem antes de chegar ao seu destino por conta das más condições que lhes são impostas.”

        Os traficantes na maioria das vezes quebram a asa dos animais para que eles não fujam, cortam a língua para que não façam barulho e muitas, muitas das vezes dão soníferos aos animais. Quando chegam em seu destino, a maioria dos animais já está morto.

Pena

      “Matar, perseguir, apanhar, caçar utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade compete com a pena de detenção de 6 meses a 1 ano e multa”(fonte: https://www.camera.leg.br)

Renctas

     A Renctas foi fundada em 1999 e é uma organização não-governamental, sem fins lucrativos que luta pela conservação da biodiversidade. Isso incluí lutar para que o tráfico de animais silvestres fique mais conhecido e desse modo que as pessoas passem a denunciar quando isso ocorre. Seus principais valores são a independência institucional e existência algo sustentável; valorização e respeito por seus profissionais; ética em suas ações, respeito a toda forma de vida.

Referências

ANDRADE, Hevelton Batista. A ameaça do tráfico de animais silvestres no Brasil: O caso da arara azul e do mico leão dourado disponível em: bdm.unb.br>bitstream>2011he < acesso 30 de out de 2020.

BUCHERONI, Giulia. Onde está a fauna brasileira? Panorama do tráfico de animais revela futuro preocupante> disponível em: G1. Globo.com>noticia>2019/06/24<acesso 31 de out de 2020

DESTRO, Guilherme Fernando Gomes. Tráfico de animais silvestres: Da captura ao retorno à natureza> disponível em: www.research.net.com <acesso: 30 de out de 2020

NETO, Mario Cobbucc. Tráfico de animais silvestres: desenvolvimento de um banco de dados com recursos tecnológico para o combate deste crime >disponível em paineira.usp.br>uploads>2016/9 <acesso: 29 de out 2020

Projeto Arara Azul

Projeto Arara Azul

Ariely Santana Moreira1

Daniele Aparecida Xavier Ribeiro1

Letícia Harue Ishida Gabriel1

1 Discentes do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do IFSP - SRQ. Trabalho desenvolvido na disciplina de Fauna, Flora e Ambiente, sob orientação da docente Profa. Dra. Glória Cristina Marques Coelho Miyazawa.


O Projeto Arara Azul surgiu de uma ideia que Neiva Guedes teve ao encontrar um bando de araras azuis no Pantanal, que estavam correndo risco de entrar em extinção por conta do tráfico de animais silvestres, da extração de penas que os índios realizavam e da destruição do habitat dessas aves. Então por conta própria, Neiva decidiu iniciar um trabalho de catalogação e conservação da espécie, ela decidiu levar esse trabalho a diante, trazendo-o à tona em seu mestrado, onde o projeto começou a ter grande visibilidade, ganhando vários colaboradores para ajudar em seu desenvolvimento.

Após o Projeto Arara Azul ganhar força, essas aves finalmente saíram da fase de risco de extinção, pois, houve uma enorme queda do tráfico da espécie e do desmatamento das florestas do Pantanal, isso tudo graças a iniciativa e o esforço de Neiva Guedes.

O objetivo central do Projeto é a preservação das Araras Azuis e mantê-las seguras. O instituto sempre realiza a observação durante o período reprodutivo das Araras para ter certeza que durante aquele tempo o processo irá ocorrer de forma segura. Por conta disso, é importante o cadastramento dos ninhos, para que eles tenham os tamanhos corretos para habitar a Arara adulta e os filhotes.

Quando os ninhos naturais são perdidos por conta de predação e competição, é feita a instalação de ninhos artificiais, ajudam muito na reprodução dos casais adultos.





O instituto criou uma campanha chamada "Adote um ninho" que logo após o nascimento de alguma ave (não só das araras) acontece o apadrinhamento, quem adotar recebe informações sobre o ninho, fotos e relatos ao decorrer do tempo.

Infelizmente, por conta dos focos de incêndios que atualmente acontecem no Pantanal, a Fazenda São Francisco que é o local, no qual, concentram-se o maior número de Araras Azuis, foi muito afetado pelo fogo, mas não foram encontradas Araras mortas e nem feridas. Os dormitórios que antes eram utilizados pelas Araras e outras aves não estão utilizados, pois a dinâmica de uso está mudando por conta das áreas afetas. E a quantidade de alimentos ainda tem suprido as necessidades, mas não se sabe por quanto tempo.

Notícia relacionada ao Projeto Arara azul

O projeto Arara azul é muito influente devido a grande diferença que este trouxe para a vida e preservação das araras, principalmente as que vivem no Pantanal, sua relevância é tão grande que ao pesquisarmos o nome do projeto no Google e Google acadêmico aparecem centenas de trabalhos, entrevistas e notícias que os citam. Selecionamos uma notícia para mostramos para vocês relacionada o Projeto que aborda a questão do fogo que queimou grande parte do Pantanal e consequentemente afetou tudo ao seu redor incluindo as araras.

A foto acima foi retirada de uma entrevista que Neiva Maria Robaldo deu para ((o)) eco falando um pouco do impacto na vida das araras que as queimadas no Pantanal trouxeram. A coordenadora aponta várias consequências ruins das queimadas como por exemplo a falta de comida para as aves e de ninhos, já que boa parte dos ninhos foram queimados e muitas árvores que oferecem o alimento as araras também foram afetadas.

 A bióloga também aponta sobre o fato do agravamento das queimadas terem relação com o desmatamento da Amazônia, deixando claro mais uma vez que tudo está interligado e que a intervenção humana está destruindo a natureza.






Referências bibliográficas

 

BARBOSA, Maria Cecília Toledo; GUEDES, Neiva Maria Robaldo; MACIEIRA, Andréa Carvalho. USO DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG) EM TRABALHOS DE CONSERVAÇÃO DAS ARARAS-AZUIS E VERMELHAS NO PANTANAL SULMATO-GROSSENSE. Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/260/26012756015.pdf Acesso em 4 de Setembro 2020.

GUEDES, NMR, 2015. Projeto Arara Azul – Biologia, Manejo e Conservação. Instituto Arara Azul. Site. Campo Grande, MS, 112p.

GUEDES, Neiva Maria Robaldo. Araras Azuis: 15 anos de estudo do Pantanal. Disponível em: https://www.researchgate.net/profile/Neiva_Guedes/publication/240620078_ARARAS_AZUIS_15_ANOS_DE_ESTUDOS_NO_PANTANAL/links/55d2138908aec1b0429dce3e/ARARAS-AZUIS-15-ANOS-DE-ESTUDOS-NO-PANTANAL Acesso em 4 de Setembro 2020.

JORNAL O GLOBO. Queimadas no Pantanal ameaçam espécies como a arara-azul. Disponível em: https://youtu.be/hHoB2gnfwIM Acesso em 3 de Setembro 2020.

MERGULHÃO, Alfredo. EPOCA, 2020. Disponível em https://epoca.globo.com/brasil/queimadas-no-pantanal-ameacam-maior-refugio-de-araras-azuis-do-mundo-24600048 Acesso em 05 Novembro 2020.

PERES, Priscila. Campo Grande News, 2016. Disponível em https://www.campograndenews.com.br/meio-ambiente/instituto-lanca-campanha-para-quem-quer-adotar-um-ninho-de-arara-azulAcesso em 05 Novembro 2020.

ROCHA, Ingrid. CNB Campo Grande, 2019. Disponível em https://www.jpnews.com.br/campo-grande/instituto-arara-azul-realiza-trabalho-ha-mais-de-10-anos-no-brasil/125848/ Acesso em 05 Novembro 2020.

UNIVERSIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO E REGIÃO DO PANTANAL. Projeto Arara-Azul. Disponível em: www2.uniderp.be/projetos/arara.html Acesso em 3 de Setembro 2020.

ZOOLÓGICO DE SÃO PAULO. Arara-Azul-Grande. Disponível em: http://www.zoologico.com.br/ Acesso em  Acesso em 3 de Setembro 2020.